O poeta popular Manoel Monteiro, da Academia Brasileira de Literatura de Cordel anunciou a republicação do livreto de cordel que aborda a trajetória do cartunista Fred, obra que já circula em três idiomas (portugues, inglês e espanhol) e em sua terceira edição. A primeira versão aconteceu em agosto de 1999, com lançamento na feira-central de Campina Grande e diante da receptividade, principalmente de estudiosos e universidades brasileiras, o livreto foi sendo seguidamente republicado e traduzido para outras línguas.
O cordel é um livreto de poucas páginas elaborado em poesia rimada. Herança da península ibérica chegada às nossas mãos por intermédio dos colonizadores. Este tipo de literatura teve um desenvolvimento surpreendente em terras nordestinas. Hoje são incontáveis títulos publicados e centenas de autores estudos e admirados em todo o mundo. Pela beleza e criatividade de seus versos são legítimos representantes da alma brasileira.
Para Manoel Monteiro, no caso específico dos desenhos de Fred, o poeta sentiu de imediato uma íntima ligação entre a agilidade dos versos com a rapidez da mensagem do cartum. Encontrava naquele momento um parceiro e um novo instrumento para difundir as mensagens comuns ao cordel, mesmo porque estava diante da obra de um artista sensível ao clamor popular. Um cidadão consciente da sua responsabilidade social. Um criador incansável de imagens. Um homem com visão desapaixonada dos fatos, afirma ele.
"...Inspirado autodidata / Registra em belos cartuns / os sentimentos comuns / Da região que retrata, / Lamenta a morte da mata / A poluição motriz / A sequidão infeliz / Bebendo todas as águas / Como artista, expressa as mágoas / Que o povo sente e não diz".
Para Manoel Monteiro, no caso específico dos desenhos de Fred, o poeta sentiu de imediato uma íntima ligação entre a agilidade dos versos com a rapidez da mensagem do cartum. Encontrava naquele momento um parceiro e um novo instrumento para difundir as mensagens comuns ao cordel, mesmo porque estava diante da obra de um artista sensível ao clamor popular. Um cidadão consciente da sua responsabilidade social. Um criador incansável de imagens. Um homem com visão desapaixonada dos fatos, afirma ele.
"...Inspirado autodidata / Registra em belos cartuns / os sentimentos comuns / Da região que retrata, / Lamenta a morte da mata / A poluição motriz / A sequidão infeliz / Bebendo todas as águas / Como artista, expressa as mágoas / Que o povo sente e não diz".
(Manoel Monteiro).
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