sábado, 17 de abril de 2010

Nos viram por aqui...

* A charge foi postada aqui na Terça-feira, dia 6.
A capa da revista começou a circular no sábado, dia 10.
Agradeço a colaboração do meu amigo e também blogueiro, Dodó Macedo que em seu blog escreveu....
"No dia 06 de abril, o cartunista Fred Ozanan publicou o desenho acima em seu blog. A charge foi divulgada também pelos sites ChargeOnLine e BrazilCartoon - e possivelmente outros espaços.
Pode ter sido coincidência, mas a capa da revista Veja de 14 de abril (nas bancas no sábado, 10, ou domingo, 11 - veja acima) é cópia escancarada da ideia do Fred."

E SÃO PAULO NEM VIU...

Fred, Shaolin e Frei Damião aliviando nas terras de São Paulo...

CORDEL E CARTUM

O poeta popular Manoel Monteiro, da Academia Brasileira de Literatura de Cordel anunciou a republicação do livreto de cordel que aborda a trajetória do cartunista Fred, obra que já  circula em três idiomas (portugues, inglês e espanhol) e em sua terceira edição. A primeira versão aconteceu em agosto de 1999, com lançamento na feira-central de Campina Grande e diante da receptividade, principalmente de estudiosos e universidades brasileiras, o livreto foi sendo seguidamente republicado e traduzido para outras línguas.
O cordel é um livreto de poucas páginas elaborado em poesia rimada. Herança da península ibérica chegada às nossas mãos por intermédio dos colonizadores. Este tipo de literatura teve um desenvolvimento surpreendente em terras nordestinas. Hoje são incontáveis títulos publicados e centenas de autores estudos e admirados em todo o mundo. Pela beleza e criatividade de seus versos são legítimos representantes da alma brasileira.
Para Manoel Monteiro, no caso específico dos desenhos de Fred, o poeta sentiu de imediato uma íntima ligação entre a agilidade dos versos com a rapidez da mensagem do cartum. Encontrava naquele momento um parceiro e um novo instrumento para difundir as mensagens comuns ao cordel, mesmo porque estava diante da obra de um artista sensível ao clamor popular. Um cidadão consciente da sua responsabilidade social. Um criador incansável de imagens. Um homem com visão desapaixonada dos fatos, afirma ele.


"...Inspirado autodidata / Registra em belos cartuns / os sentimentos comuns / Da região que retrata, / Lamenta a morte da mata / A poluição motriz / A sequidão infeliz / Bebendo todas as águas / Como artista, expressa as mágoas / Que o povo sente e não diz".

(Manoel Monteiro).

ENERGIA ALTERNATIVA

AU, AU...AI, AI...