quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

::. Medalha Augusto dos Anjos .::

GRATIDÃO,

Este é o sentimento maior que me invade neste instante.È o sentimento que me invade o corpo e me toma a alma.

GRATIDÃO a Deus que me concedeu um enorme talento inversamente proporcional a vaidade que não tenho nenhuma.

GRATIDÃO a Assembléia Legislativa da Paraíba, através do Deputado Dunga Júnior que por seu ato, ratificado pelos demais deputados e deputadas, imortaliza este momento que está sendo documentado para os anais da história.

GRATIDÃO a um imenso público invisível que me apóia, me acompanha, me estimula e me força a ser um instrumento de denúncia social através do humor gráfico usando a charge e a caricatura.

O homem não é uma ilha. Ele não pode conscientemente se isolar do mundo e criar para si um universo pessoal, intimo e intransponível.

Na condição de cartunista aqui na Paraíba-confesso- poderia ser uma ilha. Uma ilha  cercada de desmotivação, de desinteresse, de dificuldades e de indiferença por todos os lados.Não me acomodei!

Quis o destino me dar forças para contrariar tudo isso. Quis a experiência levar meus pensamentos para outros ares e descobrir que o meu lápis e a minha forma de abordar a vida poderia ajudar muita gente. Passei a usar a dificuldade como base real para a projeção do humor denúncia, do humor cobrança e principalmente o humor cidadania.


Muito obrigado,

Fred Ozanan, cartunista.

(parte do discurso de Fred quando da outorga da comenda na Assembléia Legislativa da Paráiba, projeto de autoria do Deputado Estadual Dunga Júnior)







 



Decreto nº 10.340, de 19 de outubro de 2000

::. Charges e cartuns de Fred Ozanan farão parte do acervo do Museu do Cartum de Paris .::


Uma das charges e um cartum de Fred fará parte do acervo do Museu do Cartum de Paris. Ele é um dos 10 brasileiros e o único nordestino escolhido pelos franceses.

O  convite para que a obra de Fred seja incluída no acervo da instituição veio de Gerald Vandenbroucke, prefeito da cidade francesa onde é realizado o Salon de Dessin de Presse et d'humour de Saint Just le Martel.

Vandenbrouck foi um dos jurados do 36º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, e ficou impressionado com o traço do cartunista paraibano. Fred ainda recebeu convites para expor seu trabalho na Alemanha e no Irã.

::. Cartunista paraibano lança livro em São Paulo .::

Fred ao lado do iraniano Massoud Shojai, (presidente do Salão de Humor do Irã) e do intérprete Nordall (professor da Universidade Metodista de Piracicaba)

O cartunista Fred Ozanan, lançou no final de agosto de 2009 em São Paulo, o seu mais novo livro intitulado “Saúde no Brasil não tem Remédio”. O lançamento aconteceu durante a abertura do 36º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, no Armazém 14 do Engenho Central local da mostra competitiva.
O tradicional salão de Humor de Piracicaba é considerado o mais importante evento do gênero na América Latina, e este ano reúniu trabalhos de artistas de 34 países e 20 estados brasileiros.
“Saúde não tem Remédio” é o sétimo livro individual do cartunista paraibano através do qual faz um enfoque bem humorado da saúde diante da complexa relação paciente-médico-estrutura. O humor pode não curar todos os males, mas que ele é o melhor remédio não temos dúvidas.
Seguindo esta idéia, o cartunista Fred utiliza com singular sutileza argumentos comuns do cotidiano ligado a um complexo sistema universal de saúde, nos fazendo rir de vícios comuns que faz tremer estrutura ao ficar exposto à ponta acerada do ridículo.
A promoção do lançamento do livro do cartunista Fred é do Centro Nacional de Documentação, Pesquisa e Divulgação do Humor de Piracicaba (SP), com apoio da Associação dos Cartunistas do Brasil (SP) e Unión Iberoamericana de Humoristas Gráficos-UNIHG- (México).
Farmácias - A publicação, 32 páginas, formato 200x220 mm, policromia impresso em papel couchê fosco 230g, traz em seu conteúdo uma coletânea de charges e cartuns de Fred, que para não fugir à regra, mexe com conceitos populares que envolvem a saúde, através de elementos a primeira vista satíricos, que nos expõem uma verdade cada vez mais presente no cotidiano do ser humano em sua relação com o tratamento médico-ambulatorial, de uma forma geral. O grau de detalhes da obra chega a impressionar. O livro vem com lacre de segurança com a inscrição “agite depois de usar” A apresentação é de um médico de carreira (Dr.Jordan Gusmão, de Natal, RN) e a publicação está programada para ser posteriormente lançada em clínicas e hospitais, e ser comercializado em farmácias.

::. Autor fala sobre sua obra .::



Diante da situação da saúde pública no Brasil, Fred Ozanan diz que o quadro não pode ser considerado irreversível, vê uma remota possibilidade de cura só que o tratamento é doloroso e muita gente não teria como obedecer fielmente a receita...principalmente a Receita Federal! (risos). “Só lamento que a política venha tirando do mercado inúmeros médicos competentes que de repente são transformados em políticos inoperantes”. Vejo a medicina como instrumento de vida. A Saúde deve ser prioridade em qualquer situação. Infelizmente no Brasil o que vemos é desvio de finalidades.
É o desmando. É escândalo em cima de escândalo o que demonstra um quadro de fragilidade que fortalece a atuação inescrupulosa de alguns detentores do poder. Lamentavelmente,  é a política a serviço da corrupção utilizando a saúde como escudo de legalidade.

Perguntado como se é possível fazer rir da dor, Fred afirma que o cartunista deve ser impassível, o equilíbrio emocional e o conhecimento da conjuntura podem definir o caminho do humor. O cartunista deve possuir uma bagagem de informação que possa montar elementos distintos que convergem para um mesmo objetivo. Aí é gargalhada certa! 

Fred alerta no sentido de que fazer humor é uma coisa, ser grosseiro, pejorativo, desrespeitoso e desumano é outro completamente diferente. Afirma que faz humor pelo humor. Descarta o humor rancoroso, discriminatório, revanchista ou de ordem estritamente pessoal.

Para Fred o cartum contemporâneo se constitui numa das mais populares e ricas formas de expressão da cultura de massa. Historicamente a charge, como elemento da comunicação, tem desafiado, fascinado, influenciado artistas e assumido um papel de notável importância na formação de leitores não apenas no Brasil como em todo o mundo.  A liberdade de expressão no Brasil em muito se deve ao trabalho de chargistas que em plena ditadura militar ousaram, inovaram, promoveram valores culturais e entraram no imaginário de várias gerações. “Considero arriscado se brincar com a liberdade e dar as costas para a história.” disse.

::. Duduta .::

 
Esta é a minha homenagem ao grande músico e incomparável artista Dududa, cujos acordes fazem do choro a alegria de muitas gerações em Campina Grande, na Paraíba e no Brasil. A habilidade faz com que os seus dedos  deslizem com uma suavidade que impressiona, extraindo das cordas do bandolim e do cavaquinho um som mágico  capaz de ampliar o sentimento interior  da gente pois a emoção nos faz descobrir que aquele som limpo, espontâneo e natural nos toca a alma. (Fred)

::. Luiz Gonzaga .::

Caricaturas de Luiz Gonzaga fazem parte dos acervos dos museus em homenagem ao artista nas cidades de Caruarú, Recife e Campina Grande.
Na foto acima está o Jose Nobre, um dos maiores estudiosos da obra de Gonzagão no Brasil. Ele é o idealizador e mantenedor do Museu Luiz Gonzaga em Campina Grande/Paraíba.

::. Painéis Luiz Gonzaga .::

::. VI POR AI .::